ALFREDO JAAR
GOLD IN THE MORNING
Galeria Luisa Strina
Rua Padre João Manuel, 755, Cerqueira César - São Paulo
7/4/2015 - 23/5/2015
A Galeria Luisa Strina tem o prazer de apresentar Gold in the Morning, a primeira exposição individual do artista Alfredo Jaar na Galeria.
Alfredo Jaar é artista, arquiteto e documentarista, nasceu em 1956 no Chile, país onde se deu sua formação. Em 1982 mudou-se para Nova York, onde vive e trabalha atualmente.
Em 1985, Jaar viajou ao Brasil para documentar a mina de ouro de Serra Pelada, um ano antes de Sebastião Salgado começar a fotografar na região.
Jaar desenvolveu um grande grupo de trabalhos nos anos seguintes, em consequência dessa experiência. Ele primeiro lançou uma série dessas fotografias como parte da instalação Gold in the Morning, que foram exibidas em 1986, na Bienal de Veneza, onde o artista se tornou o primeiro artista latino-americano a participar da Bienal. Outro desdobramento desta série fotográfica foi a intervenção pública Rushes, realizada na estação de metrô Spring Street em Nova York, em que as imagens de Serra Pelada eram justapostas a cotações do valor do ouro ao redor do mundo.
A exposição será a primeira focada exclusivamente na série de Serra Pelada. Será composta por um vídeo e uma selação de fotografias tanto coloridas quanto branco e preto, incluindo suas imagens icônicas da paisagem e trabalhadores, como imagens até então inéditas da série.
A situação precária dos trabalhadores da mina de Serra Pelada registrada nessas fotografias, denuncia as relações perversas entre o crescimento econômico e condições de trabalho que muitas vezes são sacrificadas em prol do lucro.
Além da natureza documental, as imagens também atuam de forma metafórica como símbolos que articulam as contradições do mundo contemporâneo – pautado por relações de desigualdade social, domínio econômico e exploração da terra.
Dentre as diversas exposições coletivas do artista destacam-se: Bienal de Veneza (1986, 2007, 2009, 2013), Documenta de Kassel (1987, 2002) e Bienal de São Paulo (1987, 1989, 2010).
Alfredo Jaar realizou exposições individuais em instituições como New Museum of Contemporary Art, Nova York (1992); Whitechapel Gallery, Londres (1992); Museum of Contemporary Art, Chicago (1992); Moderna Museet, Estocolmo (1994); Museum of Contemporary Art, Roma (2005); Berlinische Galerie, Alte Nationalgalerie e Neue Gesellschaft für Bildende Kunst, Berlin (2012); e no Museum of Contemporary Art Kiasma, Helsinque (2014).
O trabalho do artista pode ser encontrado em coleções ao redor do mundo, incluindo o Museum of Modern Art, Nova York: Tate, Londres; Guggenheim Museum, Nova York; LACMA, Los Angeles; MOCA, Los Angeles; Centro de Arte Reina Sofia, Madri; Centro Georges Pompidou, Paris; Moderna Museet, Estocolmo, e MASP, São Paulo.
Simultaneamente a abertura da exposição Gold in the Morning, a galeria organiza o lançamento do livro de artista Outros pensam / Otros piensan. A publicação é a versão em Português / Espanhol de Other People Think, projeto de Jaar em homenagem a John Cage, criado em seu centenário em 2012. O texto, que discorre sobre as relações entre a América do Norte e a América do Sul, foi escrito por Cage quando tinha 15 anos. Essa nova edição bilíngue é produziada e lançada no Brasil pela Ikrek Edições, com tradução Lucrecia Zappi.
Imagem: mage: Alfredo Jaar, Gold in the Morning (Heart), 1985, Fujiflex print 29″ x 19″ AP.
GOLD IN THE MORNING
Galeria Luisa Strina
Rua Padre João Manuel, 755, Cerqueira César - São Paulo
7/4/2015 - 23/5/2015
A Galeria Luisa Strina tem o prazer de apresentar Gold in the Morning, a primeira exposição individual do artista Alfredo Jaar na Galeria.
Alfredo Jaar é artista, arquiteto e documentarista, nasceu em 1956 no Chile, país onde se deu sua formação. Em 1982 mudou-se para Nova York, onde vive e trabalha atualmente.
Em 1985, Jaar viajou ao Brasil para documentar a mina de ouro de Serra Pelada, um ano antes de Sebastião Salgado começar a fotografar na região.
Jaar desenvolveu um grande grupo de trabalhos nos anos seguintes, em consequência dessa experiência. Ele primeiro lançou uma série dessas fotografias como parte da instalação Gold in the Morning, que foram exibidas em 1986, na Bienal de Veneza, onde o artista se tornou o primeiro artista latino-americano a participar da Bienal. Outro desdobramento desta série fotográfica foi a intervenção pública Rushes, realizada na estação de metrô Spring Street em Nova York, em que as imagens de Serra Pelada eram justapostas a cotações do valor do ouro ao redor do mundo.
A exposição será a primeira focada exclusivamente na série de Serra Pelada. Será composta por um vídeo e uma selação de fotografias tanto coloridas quanto branco e preto, incluindo suas imagens icônicas da paisagem e trabalhadores, como imagens até então inéditas da série.
A situação precária dos trabalhadores da mina de Serra Pelada registrada nessas fotografias, denuncia as relações perversas entre o crescimento econômico e condições de trabalho que muitas vezes são sacrificadas em prol do lucro.
Além da natureza documental, as imagens também atuam de forma metafórica como símbolos que articulam as contradições do mundo contemporâneo – pautado por relações de desigualdade social, domínio econômico e exploração da terra.
Dentre as diversas exposições coletivas do artista destacam-se: Bienal de Veneza (1986, 2007, 2009, 2013), Documenta de Kassel (1987, 2002) e Bienal de São Paulo (1987, 1989, 2010).
Alfredo Jaar realizou exposições individuais em instituições como New Museum of Contemporary Art, Nova York (1992); Whitechapel Gallery, Londres (1992); Museum of Contemporary Art, Chicago (1992); Moderna Museet, Estocolmo (1994); Museum of Contemporary Art, Roma (2005); Berlinische Galerie, Alte Nationalgalerie e Neue Gesellschaft für Bildende Kunst, Berlin (2012); e no Museum of Contemporary Art Kiasma, Helsinque (2014).
O trabalho do artista pode ser encontrado em coleções ao redor do mundo, incluindo o Museum of Modern Art, Nova York: Tate, Londres; Guggenheim Museum, Nova York; LACMA, Los Angeles; MOCA, Los Angeles; Centro de Arte Reina Sofia, Madri; Centro Georges Pompidou, Paris; Moderna Museet, Estocolmo, e MASP, São Paulo.
Simultaneamente a abertura da exposição Gold in the Morning, a galeria organiza o lançamento do livro de artista Outros pensam / Otros piensan. A publicação é a versão em Português / Espanhol de Other People Think, projeto de Jaar em homenagem a John Cage, criado em seu centenário em 2012. O texto, que discorre sobre as relações entre a América do Norte e a América do Sul, foi escrito por Cage quando tinha 15 anos. Essa nova edição bilíngue é produziada e lançada no Brasil pela Ikrek Edições, com tradução Lucrecia Zappi.
Imagem: mage: Alfredo Jaar, Gold in the Morning (Heart), 1985, Fujiflex print 29″ x 19″ AP.